21/11/2013 15h37 - Atualizado em 19/08/2015 11h00

Atendimento psicológico a familiares e vítimas de acidentes de trânsito

O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) oferece, por meio do Núcleo de Atendimento e Reintegração Psicossocial às Vítimas de Acidente de Trânsito e seus Familiares – Narptran, atendimento especializado às vítimas de acidentes de trânsito e respectivos familiares.

O serviço oferecido, de acordo com o diretor-geral do Detran|ES, Carlos Lopes, reflete na preocupação do Governo com a população capixaba.

“O Governo tem investido em educação no trânsito, buscando conscientizar o motorista da responsabilidade que possui ao conduzir o veículo, preocupado em garantir segurança em nossas vias. O Narptran é um ambiente que permite acolher aqueles que infelizmente foram vitimados pelo trânsito, oferecendo tratamento psicológico especializado e o apoio possível em outras áreas, como jurídicas ou fisioterapêuticas”.

O atendimento busca acolher e auxiliar o paciente de acordo com o sentimento que carrega desde o evento, de acordo com uma das psicólogas do Núcleo, Jéssica Dias.

“O objetivo principal é compreender como a situação está influenciando o cotidiano daquela pessoa, e como podemos auxiliá-la. Os principais atendimentos são com pessoas que perderam um ente querido, então temos que realizar uma terapia focada na superação da morte, quais os seus significados e colaborar com essa pessoa no período de luto”, explica a psicóloga.

O processo de acolhida realizada pelo Narptran é o de terapia focal breve, que consiste na realização de atendimentos individuais por um curto período, que varia entre oito e 15 sessões, buscando compreender a situação em qual a pessoa se encontra e a principal metodologia para contribuir no processo de superação.

Além do atendimento aos familiares de vítimas, o Narptran também recebe as vítimas de acidente de trânsito, trabalhando, principalmente, de acordo com a psicóloga, no processo do stress pós-traumático.

“O acidente de trânsito é um impacto muito grande para as pessoas, que se tornam vítimas repentinamente e tem que continuar a viver com apesar daquela situação. Muitas vezes, a vítima é responsável pela renda da família, e, devido ao acidente, fica impossibilitado de trabalhar. Essa responsabilidade torna-se mais um item a ser trabalhado na terapia”, relata Jéssica.

Após o período de atendimento individual, as pessoas são encaminhadas a um grupo focal, que funciona como um grupo de apoio, em que, coletivamente, compartilham experiências e sentimentos. A psicóloga destaca que os resultados no grupo focal são muito satisfatórios, pois, no momento em que o indivíduo passa a integrar o grupo há um acolhimento, fator importante devido ao apoio coletivo que recebem e oferecem ali.

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